terça-feira, dezembro 06, 2011

Deputado Jean Wyllys é vítima de novas ameaças de morte na internet

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) relatou, através do Twitter, novas ameaças contra a sua vida. Defensor dos Direitos Humanos, o parlamentar já havia recebido mensagens de ódio no passado e uma comunidade na rede social Orkut pedia abertamente a sua morte. Desta vez, o ataque foi pelo próprio Twitter.
"Tiro no meio da noite"
Segundo um usuário do microblog, que criticou os homossexuais e a luta de Wyllys por direitos mais amplos para a população LGBT, "um tiro no meio da noite poderia facilmente calá-lo". Logo depois, o mesmo usuário teceu elogios ao pastor evangélico Silas Malafaia.
brasil.gay1 Ameaças de morte

Despindo

Look feminino básico para o dia-a-dia

Look feminino básico para o dia-a-dia

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Igualdade na diversidade: a luta pelo reconhecimento dos direitos dos homossexuais no Brasil

Artigo procura refletir sobre como a sistemática discriminação e violência contra os homossexuais, o que impede o próprio incremento da cidadania no Brasil, pois torna estruturalmente sancionada a exclusão e a desigualdade social. A principal questão é demonstrar que os preceitos constitucionais e os direitos fundamentais são violados quando são negados aos LGBT o direito à vida, à dignidade e à segurança.
Assim, será defendida a tese de que a proteção e a promoção dos direitos desse segmento específico da sociedade significa também um ganho geral para o exercício da cidadania.

Osvaldo Fernandez
Igualdade na diversidade

Em busca da defesa de direitos da população LGBT

Um grupo formado principalmente por operadores do Direito, com participação de profissionais de outras áreas, sem restrições, pois nosso trabalho é multidisciplinar.Todos os nossos membros têm um objetivo em comum, que é: o de lutar pela dignidade da população LGBT, na busca de seus mais amplos direitos. Em nossa carta de intenções destacamos nossas principais metas.
O Grupo completou 1 ano de existência, realizando reuniões duas vezes por mês, discutindo diversas questões e atuando em muitos eventos e com tal esforço já se tornou referência na temática LGBT. A cada dia que passa, nos desenvolvemos e nos solidificamos mais em nossa luta, e em breve, a sociedade poderá colher e desfrutar do resultado sólido de nosso trabalho.
Os integrantes do GADVS são pessoas sérias e íntegras, comprometidas com a luta em prol do respeito a diversidade sexual e com a evolução do Judiciário. No que tange às questões LGBT’s - Os membros do grupo estão preparados para dar suporte jurídico e orientação a qualquer cidadão.

Direito Homoafetivo

Consolidando Conquistas
Diante do silêncio do legislador, é a jurisprudência a mais importante ferramenta para assegurar a homossexuais e transexuais o exercício de cidadania.
Os avanços são muitos, mas é enorme a dificuldade de acesso aos julgados que sinalizam os progressos que o direito à livre orientação sexual vem alcançando na Justiça.
Daí a necessidade de formar uma grande rede de informações e disponibilizar as vitórias já obtidas pela população LGBT. Com certeza este é um compromisso de todos que acreditam na necessidade de contruir o direito homoafetivo como um novo ramo do Direito. Mas, é indispensável coragem de ousar, única forma de consolidar conquistas.
Maria Berenice Dias
A HOMOSSEXUALIDADE NA JUSTIÇA

Professora transexual mineira é a primeira a ter nome social registrado no Estado

Professora transexual mineira é a primeira a ter nome social registrado no Estado 24/10/2011 – 16h34 Renata Tavares, Especial para o UOL Educação, Em Uberlândia (MG) A partir do próximo mês, a folha de pagamento e o registro de presença da transexual professora da rede estadual de Uberlândia (556 quilômetros de Belo Horizonte), Sayonara Nogueira, 37 anos, virão com o nome social e não mais com o de registro, Marcos Nogueira. A nomeação foi feita pelo governador Antônio Anastasia no sábado (22), por meio da criação de ações contra o preconceito a homossexuais.
Os órgãos do Estado, a partir de agora, devem chamar travestis e transexuais pelo nome social. Na prática, o nome social será adotado em documentos de identificação funcional, comunicações internas do governo do Estado e durante os atendimentos em hospitais, delegacias, escolas e qualquer outro órgão público.
Nogueira é professora de geografia em duas escolas estaduais da cidade mineira e foi a primeira transexual do Estado a ser nomeada. “Para nós essa é uma grande conquista, pois serei chamada pelo meu nome social. Isso faz com que me sinta ainda mais respeitada”, disse. Para ela, a medida mostra que os transexuais podem ocupar diversos espaços na sociedade. “Muita gente acha que travestis e transexuais estão relacionados à prostituição e nós estamos mostrando que não é bem assim”, disse.
Ela conta que trabalha com alunos que tem entre 11 e 16 anos e nunca sofreu preconceito por parte deles e dos pais, porém com colegas de trabalho sim. No ano passado, ela precisou acionar a Coordenação Especial de Políticas de Diversidade Sexual do Estado para que uma inspetora pudesse chamá-la por Sayonara. “Ela me chamava de Marcos na frente dos meus alunos e todos me conhecem por Sayonara. Me deixava constrangida. Fizemos um acordo e ela passou a me respeitar”, disse.
Além de Nogueira, Walquíria La Roche, que trabalha na secretaria de Desenvolvimento Social e é coordenadora Especial de Políticas de Diversidade Sexual também foi nomeada. A resolução é conjunta e envolve as secretarias estaduais de Planejamento, Orçamento e Gestão, além da de Desenvolvimento Social. Ela não prevê punições para quem violar o novo regulamento.


CFESS na Luta pela Livre Orientação e Expressão Sexual