sexta-feira, dezembro 17, 2010

Começo

Não me lembro quando descobri que um homem pode ser invejado, admirado e se aproveitar desse estado de encantamento para estimular ainda mais o estado de excitação e entusiasmo que as pessoas sentem quando estão diante de algo que as estimula. Procurava fazer com que minha presença fosse mais um incentivo para a felicidade. Não queria me aproveitar dessa simpatia para conseguir me impor, para obter privilégios. Mas, por trás dessa boa intenção de tornar o ambiente para todos o mais alegre possível, confesso que o que eu queria mesmo é me aproximar das pessoas, tinha verdadeira paixão, vital, da companhia de gente.


Em companhia daqueles com quem eu mais me identificava, aqueles que eram mais receptivos aos sinais que emitia, as graças que fazia, ai sim, nesta situação é aflorava o verdadeiro eu. Nesta situação eu procurava tirar o máximo de prazer da pessoa que me acompanhava. O máximo de prazer é o que ainda procuro obter, e a oportunidade de estar com alguém é um desafio para estender esse prazer. Prazer de uma atividade que pode ser praticada a dois.

Se você está comigo, você já está seduzido, esta é então a oportunidade para que eu consiga atraí-lo para ainda mais perto de mim, que eu consiga que você se aproxime ainda mais de mim, e queira me possuir. Este é o meu segredo.

Mas as coisas não demoram tanto assim para acontecer, as vezes, em menos de um segundo já lancei a rede e pesquei meu cardume, você já é meu.

Senti prazer sexual com outro pela primeira vez na piscina, puxava ele por trás de mim porque ao fazer isso sentia tesão. Sentia tesão quando ele se encostava na minha bunda. Esqueci quem ele era, quem eu era, só me importava com o prazer.

Depois passei a vestir calcinhas da minha mãe porque me excitava, me excitava sentir a calcinha enfiada no rabo roçar no meu cu. Foram muitas masturbações. A sensação do aperto provocado pela lingerie, me fez experimentar me amarrar, trançava uma corda pelo corpo todo, entre as pernas, na cintura, nos peitos, e apertava até me sentir excitada. Mas a sensação que me excitava mais era quando passava a corda pelo rabo, apertando as nádegas, arreganhava o cu, e depois enlaçava a corda pelo pescoço para poder puxar ainda mais meu rabo pra cima quando me esticava.

Nessa mesma época passei a namorar o faxineiro que vinha limpar a minha casa. Ele entrava no meu quarto, varria e depois passava um pano no chão. Passei a esperá-lo, escolhia com cuidado o que ia vestir, sempre com uma provocante calcinha. Deitava de bruços na cama e me fazia de desentendida, mas mexia o rabo, puxava a calcinha para ajeitá-la ainda mais sexy no meu corpo, eu mesma me alisava, e gemia de prazer. Fazia isso tudo enquanto ele limpava meu quarto. Esperava que ele notasse, até que ele passou a me alisar, enfiava seus dedos no anus e eu me contorcia ainda mais, segurava sua mão para trazê-lo para ainda mais perto e ele querer mais.

A visita do faxineiro passou a ser o ar que respirava, descobri que podia provocar, que chamava a atenção, que me notavam.

Depois acumulei um acervo de lingerie que usava para me excitar. Comecei a frequentar a praia, longe, procurava lugares encobertos onde pudesse pegar sol, me deitava na areia, depilada, só com a calcinha de um biquíni fio dental. O lugar da praia que eu escolhia não precisava ser totalmente deserto, com uma ou duas pessoas para me ver era ainda melhor, ai então chegava até a me despir totalmente e procurar chamar ainda mais a atenção de quem estivesse por perto. Aconteceu então que um homem negro alto, bem dotado, me levou para uma espaço entre as pedras onde podíamos ficar a sós, tirei a calcinha do biquíni e deitei na numa pedra que parecia uma mesa para ele se servir, ele ficou nu, e pude ver o tamanho de seu membro ereto e fiquei assutada, ele encostou a ponta do seu pau no meu rabo, mas como não assumi nenhuma posição que permitisse ele se aproximar e tentar me penetrar, ele se afastou e saiu de cima de mim. Desceu da mesa, e ficou em pé encostado na mesa, desci da pedra e me encostei nele, ele ...

Show na Cam

Meu dia começou cedo, saí da cama lavei o rosto e fui para cozinha preparar o café da manhã. Fui para o quarto e na frente do espelho usei um lápis para delinear os olhos. Estou experimentando novas formas, desenhos, para o delineamento dos olhos, dessa vez fiz uma puxada mais longa e fina para trás dos olhos emendando num sombreado para cima, subindo pelas pálpebras até o meio olho, mas deixando uma área clara abaixo das sobrancelhas. Reforcei o traço das sobrancelhas. Passei corretivo na face toda, e espalhei bem, mas com cuidado para não borrar o contorno preto dos olhos. Batom vermelho vivo cobrindo bem os lábios e bochechas levemente rosadas.

Usei um colar de duas voltas de contas prateadas e uma peruca de cabelo castanho com mechas claras.

Vesti um espartilho preto que se fecha abaixo dos seios, deixando-os a mostra. Por último vesti uma calcinha preta fio dental bem cavada e cuidei de enfiar ela bem entre as nádegas. A calcinha apertava, roçava meu rabo e apertava meu cu. Fiquei excitada.

Fui para a sala e fiquei na frente da cam do computador, estava conectado no MSN, fui logo convidada para um bate papo.

Como vai?

Tudo bem … e vc como vai?

Tecla de onde?

Atendi ao pedido de abrir minha cam e me afastei um pouco da câmera, para poder me posicionar bem na frente da câmera e fazer a melhor pose, que mostrasse melhor meu corpo. Comecei a me movimentar procurando mostrar bem meu corpo. Colo com mechas de cabelo descendo até o meio do peito, seios totalmente expostos, abdômen definido pelo espartilho, cintura marcada pelo fio da calcinha, quadril, nádegas e coxas. Mudava de posição, sentada, em pé, ajoelhada sobre a cadeira, para que em cada posição diferente, conseguisse mostrar melhor uma dessas partes do meu corpo.

Meu interlocutor também abriu sua cam e pude ver seu tórax e mais abaixo seu pau duro, empinado para mim. Continuei com o show na frente da cam. Ele pedia e eu atendia ficando de quatro. Tirando e colocando a calcinha. Ele pediu para eu aproximar meus peitinhos da câmera, eu atendi e os acariciei gostoso na frente da câmera. Pediu que eu aproximasse meu rabo, usei as mãos para abrir cem o meu cu, bem perto da câmera. Eu atendia prontamente a todos os seus pedidos e ficava cada vez mais excitada. Atendia com prazer ao meu macho.

Mais tarde precisava ir embora, saí do MSN. Usei o programa de monitoração da cam para fazer algumas fotos e guardar na minha coleção.

Depois das fotos resolvi entrar de novo no MSN e logo encontrei interessados e conversar. Fiquei mais um pouco, puder mudar a minha foto de exibição para uma das fotos que havia acabado de tirar.

Minhas tardes na frente da câmera, no computador, tem me proporcionado muitas experiências deliciosas. Tenho encontrado desde aqueles que querem que eu os coma, como aqueles que me desejam como fêmea, o que faz mais o meu gosto, confesso.

Desses últimos, uns pedem que eu me masturbe, e outros dizem que eu pareço bem com uma fêmea, que nem reparam no que tenho entre as pernas e se deliciam com o show.

Questioning HIV/AIDS: Morally Reprehensible or Scientifically Warranted?

Henry H. Bauer, Ph.D.One expects scientific discourse to be focused dispassionately on substantive issues. Yet doctors, scientists, and others who question whether human immunodeficiency virus (HIV) causes acquired immune deficiency syndrome (AIDS) have been called
the moral equivalent of Holocaust deniers; their employers have been urged to dismiss them; laws under which they could be imprisoned have been envisioned; and media have been asked to purge their archives of anything potentially favorable to such
doubting.
Evidently those who make these attacks are absolutely convinced that HIV causes AIDS. That raises the question of how much certainty is ever attainable in science, especially over so complex an issue as AIDS. Furthermore, the attackers fail to make a
necessary distinction between raising questions and urging action.
They have presented a number of flawed arguments, including those about the redentials or experience needed to assess evidence. Objectively speaking, both official reports and the peerreviewed literature afford substantive grounds for doubting that HIV is the necessary and sufficient cause of AIDS and that antiretroviral treatment is unambiguously beneficial.

TRANSEXUALIDADE E SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

Nós, profissionais médicos urologistas, endocrinologistas e cirurgiões, psiquiatras, psicólogos e psicanalistas, profissionais das diversas áreas da saúde, desembargadores, operadores do direito, professores de Medicina, Bioética, Psicologia e Direito, representantes de Conselhos e Comitês Nacional, Estaduais e Regionais, Coordenadores Nacional de Saúde Mental e de Procedimentos de Alta Complexidade do MS, representantes de movimentos sociais de transexuais do Brasil, usuários, estudantes de Psicologia, Medicina e demais áreas da saúde e estudantes de Direito, reunidos por ocasião da Primeira Jornada Nacional sobre “Transexualidade e Saúde: a assistência pública no Brasil”, promovida pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e pela Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde, realizada nos dias 9 e 10 de setembro de 2005, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, para analisar e discutir a questão da transexualidade em todos os seus aspectos e garantir um compromisso ético nacional, regional e local para aumentar a coordenação e intensificar as iniciativas locais e nacional para o tratamento e assistência da transexualidade, e profundamente preocupados com a qualidade de vida dos indivíduos transexuais e sua saúde mental e física e integridade, discutimos os seguintes temas:

1- Transexualidade e Saúde: aspectos históricos, políticos e sociais;

2- O atendimento psicológico e psiquiátrico: diagnóstico e tratamento;

3- A complexidade da terapia hormonal;

4- Aspectos cirúrgicos da Transexualidade;

5- Efeitos éticos e jurídicos da transexualidade; seguidos de uma plenária final.

A referida discussão resultou neste documento, que RECOMENDA:

1º A imediata convocação do grupo de trabalho previsto na Portaria nº 880, de 13 de maio de 2004, do Ministério da Saúde, para a formulação de propostas de Política Nacional de Saúde para a população de gays, lésbicas, transgêneros e bissexuais.

2º O incentivo, a organização e a sistematização de serviços interdisciplinares para o atendimento a transexuais na rede pública no Brasil.

3º A realização de um levantamento de todos os serviços que atendem essa clientela, visando:

- a elaboração de um banco de dados nacional;

- a criação de um protocolo de atendimento a esta população;

- o estabelecimento de diretrizes unificadas.

4º A promoção de campanhas de esclarecimento à população sobre a condição transexual.

5º A incorporação dos procedimentos cirúrgicos de redesignação sexual na tabela do Sistema Único de Saúde em Centros de Referência de Assistência Interdisciplinar a pacientes transexuais no âmbito dos Serviços de Assistência de Alta Complexidade do Ministério da Saúde.

6º A inclusão na relação de medicamentos excepcionais custeados pelo Ministério da Saúde de 17 Beta estradiol para administração percutânea e transdérmica, de acetato de ciproterona e de cremes vaginais de estrogênio em Centros de Referência de Assistência Interdisciplinar a pacientes transexuais, no âmbito dos Serviços de Assistência de Alta Complexidade do Ministério da Saúde.

7º Considerando a definição de saúde da Organização Mundial de Saúde como um estado de bem-estar físico, psíquico e social do indivíduo, referendamos a resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1652/2002 e recomendamos a redução para 18 (dezoito) anos, da idade mínima para o início do processo visando à cirurgia.

8º Considerando que as cirurgias de mastectomia, salpingooforectomia, histerectomia, mestoidioplastia e escrotoplastia para os casos de transexualismo feminino já são bem conhecidas e determinadas tecnicamente, propomos manter apenas a cirurgia de neofaloplastia como experimental para os casos de cirurgia de redesignação sexual para transexualismo feminino.

9º Incentivar pesquisas científicas incluindo não só as questões cirúrgicas, mas também diagnósticas, etiológicas e epidemiológicas para os casos de transexualismo feminino.

10º Sugerimos a inclusão do tema transexualidade no currículo de graduação nos cursos da área da Saúde, Educação e Direito.

11º A retificação no registro civil do nome do transexual que se encontre em tratamento, independentemente de a cirurgia de redesignação ter sido realizada; após cirurgia de redesignação genital, mediante laudo, que o sexo do indivíduo seja retificado no assento de nascimento.

Márcia Arán – Psicóloga, psicanalista, professora do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Pedro Gabriel Delgado – Coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, psiquiatra, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Walter Koff – Presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, médico urologista do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Sergio Zaidhaft – Coordenador das Atividades Educacionais do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, médico psiquiatra, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Eloísio Alexandro da Silva – Médico urologista do Hospital Pedro Ernesto, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Ricardo Meireles – Diretor do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia.

Alexandre Saadeh – Médico psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Amanda Athayde – Médica endocrinologista, chefe do Ambulatório de Disforia de Gênero do Instituto Estadual de Diabetes Endocrinologia, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Maria Berenice Dias – Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

Heloisa Helena Barbosa – Professora da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, membro da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.

Jacqueline Rocha Cortes – Militante do movimento de transexuais, assessora do Programa Nacional DST-AIDS do Ministério da Saúde.

Joel Birman – Psicanalista, professor do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Elvira Carvajal – Presidente da Comissão de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, professora do Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Thais Ribeiro – Psicóloga do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia.

Maria Inês Lobato – Médica psiquiatra do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Elaine Maria Frade Costa – Médica da Unidade de Endocrinologia do Desenvolvimento do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Responsável pelo Ambulatório de Transexualismo.

Rosilda de Mendonça Vaz – Médica endocrinologista responsável pelo Núcleo de Disforia de Gênero do Hospital Universitário, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas.

Ronaldo Damião –. Médico urologista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, membro titular da Academia Nacional de Medicina, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Jhosen Gouvêa - Médico urologista do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Morais, professor do Centro Biomédico da Universidade Federal do Espírito Santos.

Cláudia Ramos - Representante da Articulação Nacional das Travestis e Transexuais no Brasil (ANTRA).
 
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